Corrupixel

Guilherme Santana e Aniana Schimdt são filhos caçulas de famílias distintas que crescem suportando a repulsa dissimulada nos respectivos lares. Unidos e cansados do desdém no ambiente doméstico e do bullying dos irmãos, embatem por espaços reais. Para ela, a aptidão artística e o namoro transformam-se em novos conflitos, potencializados pelo racismo e machismo; para ele, o orgulho e a inteligência renovam os conflitos. Além da astúcia para autossuperação, eles precisam lidar com os medos e as dúvidas, após descobrirem as motivações desse desdém. O livro, escrito na primeira pessoa, põe em pauta o desagrado dos pais por algum dos filhos cujos motivos originam-se em seus próprios valores e preconceitos. Diferentes personagens femininas testemunham eventos envolvendo amizade, morte, bullying, racismo, machismo e amor juvenil no cotidiano familiar, e os narram exclusivamente dos respectivos pontos de vista, muitas vezes, contaminados pelas suas próprias dores e alegrias.